Na hora de adquirir um imóvel na planta, ou pronto, é muito importante lembrar que há outras despesas além do valor pago pela casa ou apartamento propriamente ditos. Impostos e taxas que precisam ser honrados antes de assumir a posse do imóvel podem surpreender os desavisados.
São despesas com impostos, registro de documentos e serviços – como a própria mudança -, para os quais é preciso se programar. Para evitar que você tenha surpresas com esses gastos, preparei este post para apresentar as 6 principais taxas ao comprar um imóvel. Confira!
1. ITBI
Uma despesa importante para comprador do imóvel é o Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis, o ITBI. Trata-se de um tributo cobrado pela prefeitura da cidade onde fica o bem. Sem este pagamento não é possível fazer a transferência de propriedade do imóvel.
A despesa com o ITBI varia de cidade para cidade, sempre com base no valor da casa ou apartamento. A alíquota é definida pela prefeitura ficando, em média, entre 0,5% e 2% do preço da casa ou apartamento.
2. Escritura
Outra despesa obrigatória para o comprador é a escritura do imóvel, documento que comprova sua origem e o direito sobre sua propriedade.
A escritura comprova a realização do negócio, nos termos combinados entre vendedor e comprador. Ela só é dispensável nos casos em que a compra envolve financiamento, cujo contrato a substitui. Nos demais casos, o documento será lavrado junto a um tabelionato de notas, sendo seu custo variável de cidade para cidade.
3. Registro do imóvel
Também é preciso atualizar a matrícula do imóvel no Cartório de Registro de Imóveis, averbando-se a operação de venda e compra. Este é o ato que identifica o comprador como o novo proprietário do bem. Da mesma forma que a escritura, o registro do imóvel gera uma despesa que varia de cidade para cidade.
4. Certidões
Anterior a finalizar a negociação de um imóvel é preciso verificar se há algum tipo de pendência que impeça a transação ou a transferência da propriedade para o comprador. Isso é feito, basicamente, por meio da análise de seus documentos.
São diversos os documentos que devem ser considerados, como, por exemplo, a certidão negativa de ônus reais, que atesta que o imóvel não está penhorado ou hipotecado, podendo ser livremente negociado pelo vendedor.
5. Corretagem
O trabalho da imobiliária e do corretor de imóveis é essencial para a segurança do negócio, tanto para quem compra quanto para quem vende. Por isso, é altamente recomendável não abrir mão dos seus serviços.
A comissão a ser paga pelo serviço de corretagem é determinada pelos conselhos regionais de corretores de imóveis, ficando, em média, na proporção de 6% do valor da venda.
6. Mudança

Por fim, é preciso lembrar também que, com o sucesso do negócio, você terá as despesas com a mudança para a nova casa. Esse valor depende de algumas variáveis como a quantidade de móveis e a distância para o deslocamento – mas é preciso, de qualquer forma, incluir uma projeção em sua planilha de despesas.
Como você pôde ver, há despesas consideráveis com as principais taxas ao comprar um imóvel. Por isso, é fundamental fazer um bom planejamento para evitar surpresas de última hora.
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